Redução do auxílio para R$ 300 vai piorar desigualdades

Ministro da Economia anunciou que o governo vai estender por mais dois meses o auxílio emergencial, porém com valor pela metade (R$ 300,00). Economistas criticam medida que vai dificultar saída da crise
 

Um drama de quase 60 milhões de brasileiros que estão sobrevivendo do auxílio emergencial de R$ 600,00 (R$ 1.200 no caso de mães chefes de família), aprovado pelo Congresso Nacional em março, e que deve cair para R$ 300,00. O anúncio do novo valor e da prorrogação do pagamento do benefício por mais dois meses foi feito em reunião ministerial, nesta terça-feira (9), pelo ministro da Economia, o banqueiro Paulo Guedes.

A decisão de diminuir o valor do auxílio emergencial, utilizado como forma de diminuir a crise provocada pela pandemia do coronavírus (Covid-19) confronta com a ideia de economistas que defendem que para a economia girar é preciso distribuição de renda e sem o auxílio emergencial será muito mais difícil.

Não dá para tirar, nem diminuir o valor do benefício agora, deveria era aumentar para as famílias que estão realmente passando por dificuldades. Pense bem o arroz, feijão, contas de luz e água, mal são pagos com R$ 600,00, imagina com R$300